tag:blogger.com,1999:blog-388079188093193522024-03-14T12:52:26.774-03:00literas por Edi SouzaEdi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.comBlogger107125tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-60209839479593476892011-10-14T00:44:00.000-03:002011-10-14T00:44:47.934-03:00o que resta?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjF-yGjc03nhGUxiqgGsKU8iQt283BvBWnE-N9-pgJvCvfEL72cHCXuKsNn4b0LRSGzL7QIrvP-7TJFXqy2nWkh2JCy-ZVaVlmTnC2woTb5CsHIcbvKAjOpZQSlpJFsNyCcYxf3-M69g/s1600/amor+desfeito.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjF-yGjc03nhGUxiqgGsKU8iQt283BvBWnE-N9-pgJvCvfEL72cHCXuKsNn4b0LRSGzL7QIrvP-7TJFXqy2nWkh2JCy-ZVaVlmTnC2woTb5CsHIcbvKAjOpZQSlpJFsNyCcYxf3-M69g/s1600/amor+desfeito.jpg" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">O que resta de tudo que se vai? Um retrato… uma lembrança que vai se esvaindo aos poucos, umas poucas tentativas de manter tais lembranças e imagens que por tanto tempo povoaram o nosso caminhar? Um traço de sonhos perdidos pelo caminho? Uma solidão, quem sabe…</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">Tantas coisas vêm e vão em nossas vidas e sempre tentamos resgatar, quando o mais correto é descartarmos de vez, darmos um passo à frente, tentarmos viver de outra forma. Os melhores dias de nossas vidas parecem sempre já terem passado, pois o passado guarda sempre aquela antiga lembrança de quando não tínhamos preocupações, tantas responsabilidades, tantos medos, mas todos estes fatores sempre estiveram lá, a diferença é que agora é outro tempo e acabamos por não nos lembrarmos de toda a angústia, solidão, desesperança, preferimos nos agarrar na ideia vaga e ilusória de que “éramos felizes e não sabíamos”. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">Como diz uma música que acho linda “dust in the wind”, tudo poeira no vento… cada momento que vivemos é apenas isso, poeira no vento… todos os momentos, todos os sentimentos, todas as relações, todos os vislumbres de felicidade, tudo poeira no vento, pois todos estes fatores são varridos para longe numa fração de segundos, mas deixam um rastro atrás de si e acabam sendo eternos na lembrança, na imensidão e na tristeza infinda expressas no olhar, nos silêncios profundos e longos…</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">“Eu era feliz e não sabia”… pensamento atroz que nos impede de voar além, buscar o novo de novo e ver que podemos descartar a tristeza ou fazer dela o cimento para a construção de algo melhor, mais produtivo e quem sabe imaginarmos que os melhores dias e os melhores momentos ainda estão por vir…</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><i>Por: Edi Souza</i></div>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-84960012579362378312011-07-19T16:56:00.002-03:002011-07-19T16:56:27.129-03:00Planejar: um caminho para a frustração?<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Estava pensando em planos. Planos. Palavra simples que remete a tantas coisas. No<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>meu divagar, cheguei a algumas afirmativas. Primeiramente a respeito do que a vida nos oferece. É tão estranho verificar que a vida no leva para onde quer e não para onde queremos. É tão complexo viver. É tão intenso… outra indagação: para que tantos planos se de uma hora para outra a vida muda completamente de rumo? E a partir desta transformação você precisa se readequar, se redescobrir e buscar novos motivos, novos caminhos. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A vida muda constantemente. Nada que vivemos no presente será igual no futuro mesmo que vivido da mesma forma, pois nós, certamente, estaremos modificados, assim sentiremos de outra forma, quem sabe mais intensa, ou<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>menos, mas nunca do mesmo jeito. Um exemplo disso é uma montanha russa, daquelas perfeitas, cheias de loopings e muita adrenalina. Qualquer pessoa que tiver o prazer de desfrutar minutos intensos neste brinquedo, pode procurar na mesma montanha russa a mesma sensação da primeira vez que não a encontrará. Estaremos modificados porque já aprendemos com a emoção anterior, estamos diferentes. A emoção ainda está lá, mas já não é a mesma coisa.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">As pessoas são outro exemplo desta modificação pela qual passamos. Elas vêm e vão em nossas vidas e todas têm a sua importância. Mas na realidade ninguém fica. Há um eterno caminhar, um eterno relacionar-se, uma eterna busca pelo primeiro sentimento, pelo primeiro momento. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Estou acreditando que é melhor mesmo nos reinventarmos a continuarmos planejando. O erro está nos planos ou em nós mesmos? Será que há erro?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Vários planos já povoaram minha mente e, de repente, tudo mudou, mas isso é ruim? Não, não é. Simplesmente porque algo melhor se anuncia no horizonte, uma imensidão de compreensão, de carinho, de amor… uma nova vida se mostrando no início, uma nova paixão que aflora, que chega, que se instala, que vem para me modificar ou me revelar o valor de tanta coisa. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Agora não quero planos. Quero apenas desfrutar cada minuto, cada instante, cada momento… como se fosse sempre a primeira vez.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Por: Edi Souza</div>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-47225704680664631292011-06-27T10:25:00.001-03:002011-06-27T10:26:03.903-03:00Remake<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hoje recoloco um texto postado há muito tempo, mas o tempo não é capaz de destituir a beleza e singularidade que o trecho traz consigo. Posto dois trechos do filme "Minha Amada Imortal", recomendo a todos...</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<br />
<div align="justify" style="line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Meu anjo, meu tudo, minha alma gêmea… Só algumas palavras e a lápis… o teu.<br />
Só amanhã saberei onde ficarei, uma perda inútil de tempo. Por que esta tristeza? Se estivéssemos juntos não sentiríamos essa dor… onde eu estiver estarás comigo. Logo estaremos vivendo juntos e que vida teremos.<br />
A jornada foi horrível, só cheguei aqui às 4 da manhã. Avisaram para não viajar à noite, por causa da floresta. A carruagem quebrou numa estrada terrível, só uma estrada no campo. E estou completamente retido. Mas achei uma outra e logo estaremos juntos, hoje, espero. Tenho de te ver. Por mais que me ames, eu te amo muito mais. Nunca te escondas de mim.”</span></div><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span><br />
<div align="justify" style="line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
“embora ainda no leito, meus pensamentos são para ti, minha amada imortal. Alguns alegres, outros tristes… aguardando para ver se o destino vai nos unir… só posso viver plenamente contigo ou não viver. Sim, é como deve ser. Agora tenho de dormir. Tenha calma, amor. Hoje, ontem, anseio até as lágrimas por ti. Tu… és a minha vida… meu tudo… então adeus.. continua a me amar. Sempre teu, sempre minha… para sempre”</span></div>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-33894623725343283602011-04-24T16:26:00.000-03:002011-04-24T16:26:12.744-03:00Minha senda, meu caminho<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnMuYjiKNa3v3eJrHVyCx5v9nOBbP8lOdV2QiMe_gCQb8MzRTyu_xjmKC4nLiUsMJG6OYetv_FkxaLk2Mup6FsRWsMcyRHE30XNQnsbp15dV-eLMgFq9rkg_xh8_VSD-I9PNYwNQkgzw/s1600/CORAGEM-E-preciso-coragem-para-ser-feliz.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnMuYjiKNa3v3eJrHVyCx5v9nOBbP8lOdV2QiMe_gCQb8MzRTyu_xjmKC4nLiUsMJG6OYetv_FkxaLk2Mup6FsRWsMcyRHE30XNQnsbp15dV-eLMgFq9rkg_xh8_VSD-I9PNYwNQkgzw/s320/CORAGEM-E-preciso-coragem-para-ser-feliz.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O fim da espera que angustia um ser lapidado, um ser dolorido pela angústia de simplesmente não saber. Este não saber é o que mais transfigura o ser humano, pois é uma ausência é a falta de estar perto, é estar terrivelmente longe, mesmo sentindo a outra metade de si mesmo dentro de seu próprio peito.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quisera envolver a figura da pessoa amada em abraços, que são as correntes do amor. Quisera transformar os sonhos em realidades concretas. Quisera ter o poder de fazer planos e vê-los refletidos num olhar repleto da mais pura esperança. Ah, como um ser enamorado sente falta da outra metade. Parece um cego sem a bengala ou sem o cão à espera para guiá-lo, mas é mais que isso, é pura e simplesmente a ausência do sol e do sal na vida humana, um desalento, ou quem sabe como diria Bandeira: um desencanto.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quisera eu ter a coragem dos que sonham alto e acreditam em seus sonhos para lutar pelas suas idealizações e ter a certeza que cada uma delas pode se transformar na vida dividida, na vida em par, na vida a dois, na vida compartilhada, que se torna o que de melhor as pessoas podem querer ou aspirar em sua trajetória…</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A presença da ausência naqueles dias de angústia por simplesmente não saber é capaz de dilacerar a alma, de escancarar a dor e fazê-la sair em forma de lágrimas. As lágrimas que, neste contexto, são a imagem real da tristeza, são pedaços de solidão, de sofrimento, são a personificação de uma distância acentuada. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quisera eu poder desvendar os mistérios dos olhos daqueles que amam, daqueles que sofrem por amor, daqueles que são incompreendidos na sua forma de amar… quisera eu ter a coragem de mudar o curso da vida… quisera eu ser apenas eu!</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que me acalenta é que todos os seres humanos têm esta coragem, podem trazê-la à tona por alguém, aquela pessoa escolhida, plagiando Vinícius “sem a qual a vida é nada, sem a qual se quer morrer…”, portanto esperar é uma dádiva e trabalhar para que a espera se torne curta é um desafio. Todos são talhados para vencer desafios, pois todas as pessoas merecem ser felizes alcançando os seus propósitos. Vamos em busca de nossos sonhos, caminhemos que encontraremos a saída ou mesmo a entrada para uma nova vida.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quero antes viver a intensidade do que se dispõe a minha frente como um portão que se abre de par em par, de dois em dois. A vida é par. Nós somos ímpares, para que saibamos que devemos nos juntar, nos unir a outra pessoa para podermos encampar descobertas, redescobrir os segredos da vida, reaprender a caminhar…</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quero aprender, pois sou uma eterna e vacilante aprendiz da vida a caminho do desconhecido, por meio de algo deveras muito conhecido, por meio de sentimentos reais que se instalam dia após dia dentro de todo o meu ser.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Por: Edi Souza </i></span></div>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-8289303612011521762011-04-19T16:53:00.000-03:002011-04-19T16:53:51.259-03:00Perto de Você<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 15px;">Quando começar o frio, dentro de nós</span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 9.6pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"> Tudo em volta parece tão quieto<br />
Tudo em volta não parece perto<br />
Toda volta parece o mais certo<br />
Certo é estar perto sem estar<br />
Perto de você, sou tão perto de você, sou tão perto de você<o:p></o:p></span></div><div style="border-color: initial; border-style: initial; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 9.6pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Quando o tempo não passar, dentro de nós<br />
Cada hora é como uma semana<br />
Cada novo alô é mais bacana<br />
Cada carta que eu nunca recebo<br />
É sempre um motivo pra lembrar<br />
Sou tão perto de você <o:p></o:p></span></div><div style="border-color: initial; border-style: initial; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 9.6pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Vida amarga, como é doce a dor da palavra dita de tão longe, dita de tão longe, dita de tão longe...<o:p></o:p></span></div><div style="border-color: initial; border-style: initial; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 9.6pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Quando alguém se machuca, dentro de nós<br />
Toda culpa parece resposta<br />
Nossa busca não parece nossa<br />
Nosso dia já não tem mais festa<br />
Não tem pressa nem onde chegar<br />
Sou tão perto de você <o:p></o:p></span></div><div style="border-color: initial; border-style: initial; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 9.6pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Quando a paz se anunciar, dentro de nós<br />
É porque aquilo que nos cega, mostra um outro lado pra moeda<br />
Que não paga as coisas do meu peito<br />
O preço é me fazer acreditar<br />
Sou tão perto de você <o:p></o:p></span></div><div style="border-color: initial; border-style: initial; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 9.6pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Vida amarga, como é doce a dor da palavra dita de tão longe, dita de tão longe, dita de tão longe<o:p></o:p></span></div><div style="border-color: initial; border-style: initial; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 9.6pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Quando a música acabar, dentro de nós...<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 1;"><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;">Fernando Anitelli<o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-16010177434758163962011-04-19T16:39:00.001-03:002011-04-19T16:40:00.724-03:00A busca de um caminho<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4JFsxtJqCa1-OmJ40POFJWWEPU8BN0PqJRQpCMWZ3Cv4C0vYpRhL0BrHkkkzsTv2dwOAVUOSSgsgW-5WLaMk_jHVLeGY1fwDXWUTdg9M1CXELtYsRmxByqXS-Vb1OCaQCXNVbTgrvng/s1600/127.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4JFsxtJqCa1-OmJ40POFJWWEPU8BN0PqJRQpCMWZ3Cv4C0vYpRhL0BrHkkkzsTv2dwOAVUOSSgsgW-5WLaMk_jHVLeGY1fwDXWUTdg9M1CXELtYsRmxByqXS-Vb1OCaQCXNVbTgrvng/s320/127.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Palmeiras ao vento, assim somos nós</span></td></tr>
</tbody></table><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando não sabemos mais o que resta, resta-nos a esperança de reencontrarmos o caminho a ser seguido… mesmo quando todos os sonhos parecem ter se diluído, quando todas as aspirações se desconfiguram no tempo bem diante de nossos olhos resta-nos viver para conseguir reconstruir nossa caminhada…</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A vida muitas vezes dá guinadas incompreensíveis em uma impressionante velocidade que é capaz de nos deixar tontos, um estado de torpor de quem se vê como se estivesse fora de seu próprio corpo, um autômato, sem perceber, sem sentir, apenas com a consciência de que é possível respirar…</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As dificuldades, as voltas que a vida dá, são percalços… são distorções… são acontecimentos que nos mostram a fragilidade de nosso ser. Somos verdadeiramente frágeis, mas uma fragilidade paradoxal, na qual conseguimos, tal qual uma palmeira ao vento curvamo-nos diante da ação do vento, mas ele não derruba a fraca/forte palmeira… ela se curva, aguenta dores, inclinações impensáveis, mas resiste, assim que o vento se perde no horizonte, lá está ela outra vez: pronta para enfrentar qualquer vento…</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando nada mais parece restar a nós, ainda resta a nós mesmos. Mesmo quando nos sentimos terrivelmente sozinhos, mesmo quando os sentimentos nos sufocam, afligem, angustiam… mesmo quando o nosso mundo parece desabar sobre nossas cabeças… quantas vezes forem necessárias seremos capazes de reconstruir nossas vidas, rebuscar nosso rumo, encontrarmos sentidos, até mesmo quando eles não estão aparentes…</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Por: Edi Souza </i></span></div>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-20376812513339114912011-03-27T19:26:00.000-03:002011-03-27T19:26:31.416-03:00Poesia: mensagens da alma para a própria alma<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8pKoUUqLKlY44A-q7iNUBtCPTABLV21cJ-9uWdTo1AVgBUzHQsjkcK-cndC4-KGriJdlEMJQaadd_I9uB4Yw49F7N6bgOphosHIl1qpnWQekTI5PNxfTDe-XD6cXRv6je8RymPKC5ZQ/s1600/vini.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="156" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8pKoUUqLKlY44A-q7iNUBtCPTABLV21cJ-9uWdTo1AVgBUzHQsjkcK-cndC4-KGriJdlEMJQaadd_I9uB4Yw49F7N6bgOphosHIl1qpnWQekTI5PNxfTDe-XD6cXRv6je8RymPKC5ZQ/s320/vini.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O grande Poetinha, Vinícius de Moraes</td></tr>
</tbody></table><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">É incrível a capacidade que a literatura tem de elevar o espírito humano. Assim como Marisa Monte afirmou em determinado momento de sua vida que a música é um meio de transporte, o qual tem a capacidade de nos levar em poucos segundos a distâncias inimagináveis, eu ratifico o pensamento da grande diva da música brasileira e amplio esta visão: para mim as artes, as manifestações artísticas têm esta capacidade intrínseca, por si só são capazes de nos levar pela distância, nos unir a quem faz nosso coração arder, nos levar a fatos longínquos…</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="apple-style-span"><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">E a literatura tem esta capacidade ainda mais inteira, mais forte, mais determinante: a poesia, principalmente, nos faz sonhar, nos leva onde pensamos estar, nos faz ir onde se encontra nossa própria alma.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="apple-style-span"><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Hoje, posto um poema do grande Vinícius de Moraes. É um texto sublime, um deleite.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="apple-style-span"><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="apple-style-span"><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";"><b>Na esperança de teus olhos</b><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="apple-style-span"><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal"></div><div style="text-align: left;"><i><span class="apple-style-span"><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Eu ouvi no meu silêncio o prenúncio de teus passos</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";"> </span></span></i></div><i><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><i><span class="apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">Penetrando lentamente as solidões da minha espera</span><span class="apple-converted-space" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"> </span></i></span></div><span class="apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-style: normal;"><i><span class="apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">E tu eras, Coisa Linda, me chegando dos espaços</span><span class="apple-converted-space" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"> </span></i></span></div></span> <span class="apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-style: normal;"><i><span class="apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">Como a vinda impressentida de uma nova primavera.</span><span class="apple-converted-space" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"> </span></i></span></div></span></i><br />
<div class="MsoNormal"></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"><i><span class="apple-style-span">Vinhas cheia de alegria, coroada de guirlandas</span><span class="apple-converted-space"> </span></i></span></div><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";"><i><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><i><span class="apple-style-span">Com sorrisos onde havia burburinhos de água clara</span><span class="apple-converted-space"> </span></i></span></div><span class="apple-style-span"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><i><span class="apple-style-span">Cada gesto que fazias semeava uma esperança</span><span class="apple-converted-space"> </span></i></span></div></span> <span class="apple-style-span"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><i><span class="apple-style-span">E existiam mil estrelas nos olhares que me davas.</span><span class="apple-converted-space"> </span></i></span></div></span></i></span><br />
<div class="MsoNormal"></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"><i><span class="apple-style-span">Ai de mim, eu pus-me a amar-te, pus-me a amar-te mais ainda</span><span class="apple-converted-space"> </span></i></span></div><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";"><i><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><i><span class="apple-style-span">Porque a vida no meu peito se fizera num deserto</span><span class="apple-converted-space"> </span></i></span></div><span class="apple-style-span"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><i><span class="apple-style-span">E tu apenas me sorrias, me sorrias, Coisa Linda</span><span class="apple-converted-space"> </span></i></span></div></span> <span class="apple-style-span"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><i><span class="apple-style-span">Como a fonte inacessível que de súbito está perto.</span></i></span></div><o:p></o:p></span></i></span><br />
<div class="MsoNormal"></div><div style="text-align: left;"><i><div style="display: inline !important; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><i><span class="apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">Pelas rútilas ameias do teu riso entreaberto</span><span class="apple-converted-space" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"> </span></i></span></div></i></div><i> <span class="apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-style: normal;"><i><span class="apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">Fui subindo, fui subindo no desejo de teus olhos</span><span class="apple-converted-space" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"> </span></i></span></div></span> <span class="apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-style: normal;"><i><span class="apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">E o que vi era tão lindo, tão alegre, tão desperto</span><span class="apple-converted-space" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"> </span></i></span></div></span> <span class="apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-style: normal;"><i><span class="apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">Que do alburno do meu tronco despontaram folhas novas.</span><span class="apple-converted-space" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"> </span></i></span></div></span></i><br />
<div class="MsoNormal"></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"><i><span class="apple-style-span">Eu te juro, Coisa Linda: vi nascer a madrugada</span><span class="apple-converted-space"> </span></i></span></div><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";"><i><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><i><span class="apple-style-span">Entre os bordos delicados de tuas pálpebras meninas</span><span class="apple-converted-space"> </span></i></span></div><span class="apple-style-span"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><i><span class="apple-style-span">E perdi-me em plena noite, luminosa e espiralada</span><span class="apple-converted-space"> </span></i></span></div></span> <span class="apple-style-span"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><i><span class="apple-style-span">Ao cair no negro vórtice letal de tuas retinas.</span><span class="apple-converted-space"> </span></i></span></div></span></i></span><br />
<div class="MsoNormal"></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"><i><span class="apple-style-span">E é por isso que eu te peço: resta um pouco em minha vida</span><span class="apple-converted-space"> </span></i></span></div><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";"><i><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><i><span class="apple-style-span">Que meus deuses estão mortos, minhas musas estão findas</span><span class="apple-converted-space"> </span></i></span></div><span class="apple-style-span"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><i><span class="apple-style-span">E de ti eu só quisera fosses minha primavera</span><span class="apple-converted-space"> </span></i></span></div></span> <span class="apple-style-span"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><i><span class="apple-style-span">E só espero, Coisa Linda, dar-te muitas coisas lindas...</span></i></span></div></span></i></span>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-62044410254834584962011-03-22T16:33:00.000-03:002011-03-22T16:33:23.852-03:00"Todo amor é eterno. Se não é eterno, não era amor..."<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4V-bNhtUnf18cdgKI5LXRfNBMXFjRR1ScGH2Lgy_27-hFw5oJ627K39wXHFw0JwQsg05Ci0omAB9Cfonjp57eAat2_2jkvRXwQSI6xtRVhA-pOtdZJsJfc3XeFPeDuyyubSrocNL6aA/s1600/nelsonrodrigues.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4V-bNhtUnf18cdgKI5LXRfNBMXFjRR1ScGH2Lgy_27-hFw5oJ627K39wXHFw0JwQsg05Ci0omAB9Cfonjp57eAat2_2jkvRXwQSI6xtRVhA-pOtdZJsJfc3XeFPeDuyyubSrocNL6aA/s320/nelsonrodrigues.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nelson Rodrigues: criador de grandes personagens femininas</td></tr>
</tbody></table><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na década de 1940, o dramaturgo e jornalista, Nelson Rodrigues, conheceu glórias e crivos de censura. Teve algumas obras proibidas, foi perseguido pelos censores da ditadura, mas não parou de produzir em virtude disso. Uma das formas de produção deste grande autor brasileiro foi por meio de folhetins. Em um deles, sob comando de Freddy<span style="color: #444444;"> </span><span style="color: black;">Chateaubriand, sobrinho de Assis Chateaubriand, criou-se o pseudônimo Suzana Flag. Uma “escritora” que produzia na redação de um jornal diário sentada sobre um balde de lixo virado de boca para baixo, e era nada mais nada menos que o próprio Nelson Rodrigues, escrevendo como se fosse uma mulher.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nesta linha, o grande dramaturgo autor de “Vestido de Noiva”, segundo os críticos uma revolução no teatro brasileiro, criou a história “Meu destino é pecar”, assinada por seu pseudônimo, ou seja, Suzana Flag. Assim, nesta época, surgiu a frase que evidencia a sintonia de Nelson com a alma feminina, a sinestesia que havia entre ele e as mulheres, pois ele foi um criador de tipos femininos, explorou a alma da mulher e soube, com poucos, desfilar sentimentos e esperanças sob várias nuances, “todo amor é eterno. Se não é eterno, não era amor”…<o:p></o:p></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tal pensamento tem tudo a ver com o cenário rodrigueano. É sensível e crível, assim como as mulheres são sensíveis e creem neste amor, assim puro, assim forte, assim autêntico, assim vencedor. O verdadeiro amor dura para sempre, mesmo quando todos o supõe acabado, coisa de passado, enterrado, ele se mostra em pequenos gestos, em pensamentos, em aflições, em angústias, em medos, em isolamentos, em solidões, em olhares perdidos…<o:p></o:p></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um amor de verdade não acaba. Ele realmente vive para sempre. Mesmo ocultado pelas sombras, mesmo ocultado pela rudeza dos seres humanos que se fazem fortaleza para não explicitar seus reais sentimentos, ele está lá, quieto, calmo, mas constante na eternidade de instantes, na fugacidade de momentos divididos, na serenidade de um sorriso.</span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Por: Edi Souza</i></span></span></span></div>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-45493293348576248352011-03-20T15:33:00.000-03:002011-03-20T15:33:48.242-03:00Visita de Barack Obama<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7qH-jjXP67hWC-5CvncmmUXGnwG52dsHVp_ZgQsCuqiE_ygBp18iI-CZCxIYP-xU1b9q0mF3b-qhxNn055JHcxJxmZeR52ltk0zhMbshrLYX1lksTfWFytYARXpowpO69lKJymFIr4Q/s1600/obama.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="204" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7qH-jjXP67hWC-5CvncmmUXGnwG52dsHVp_ZgQsCuqiE_ygBp18iI-CZCxIYP-xU1b9q0mF3b-qhxNn055JHcxJxmZeR52ltk0zhMbshrLYX1lksTfWFytYARXpowpO69lKJymFIr4Q/s320/obama.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Barack Obama, presidente dos EUA</td></tr>
</tbody></table><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em todos os grandes veículos da mídia a pauta principal, hoje, é a visita do presidente dos Estados Unidos da América ao Brasil. Não é para menos, realmente é algo a ser noticiado e explorado, afinal esta é uma das funções da imprensa: noticiar fatos, acontecimentos importantes.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No entanto alguns quesitos chamaram a atenção até aqui em relação à presença de Barack Obama em solo brasileiro. Primeiro fato a ser destacado, foi na chegada do presidente americano ao Palácio do Planalto, sede da presidência do Brasil. A tão famosa rampa, pela qual tantos presidentes passaram, local que serviu de palco para tantos acontecimentos importantes para a consolidação da democracia brasileira, local que viu o presidente mais popular que o país já teve (Luiz Inácio Lula da Silva) ser aclamado pelo povo após 8 anos à frente do governo federal, fato quase inexistente na política nacional, pois bem o que se destaca neste primeiro momento, é que esta mesma rampa assistiu a um encontro impensado há alguns anos : Obama, presidente de uma potência como o EUA, o núcleo do imperialismo e do consumismo, um presidente negro andando em direção a Dilma Rousseff, presidenta do Brasil, uma mulher… ou seja, de um lado um negro, de outro, uma mulher… duas vertentes que vêm sofrendo discriminações ao longo da história mundial. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Isso nos revela a mudança no quadro social e cultural do mundo, pois a visão das pessoas em relação ao próprio ser humano está mudando, do contrário, não teríamos estes líderes eleitos, acreditados pelo povo e tidos como seus representantes maiores. É, sem sombra de dúvida, um avanço sem precedentes na história.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em segundo lugar, o elemento a ser destacado é a privação do direito de tantos para benefício de uma pequena parcela. Este fato já se tornou histórico no Brasil, sempre na base do “quem pode mais chora menos”… para a segurança do dirigente norte-americano os agentes estão tirando a liberdade de moradores em prédios vizinhos aos locais de visita do presidente. São moradores que não podem exercer o que está assegurado na Constituição Brasileira: o seu direito de ir e vir, pois para simplesmente entrar no prédio em que residem, estes moradores precisam mostrar e provar que realmente moram no prédio, isso com seguranças que falam em inglês… é uma falta de respeito para com os cidadãos brasileiros.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em terceiro, é importante ressaltar que, enquanto Barack Obama bate bola na Cidade de Deus, recebe camisa de Flamengo, é ovacionado por inúmeros brasileiros, entre inúmeras outras manifestações, simplesmente a Líbia é bombardeada, por ações impetradas e encabeçadas pelo próprio país do norte-americano.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tantos problemas ocorrendo ao redor do mundo, tantas pessoas sofrendo em virtude de ações humanas, ou tragédias naturais… não é hora para turismo, mesmo em alguns aspectos a presença de Obama tendo desdobramentos políticos e econômicos… esta visita veio em uma péssima hora. É o momento de se trabalhar em prol de amenizar o sofrimento das vítimas na Líbia, no Japão, no próprio Brasil, em virtude de problemas com enchentes e em vários outros locais. Aqui mesmo no Brasil, perto da realização de dois grandes eventos mundiais desportivos, com tantas coisas a serem feitas, com tantas pessoas passando fome, sem escolas, sem professores preparados e bem pagos, perde-se tempo maquiando estradas e vias e escondendo pobreza e miséria para se receber uma pessoa que não é nenhuma autoridade para nós, brasileiros. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por: Edi Souza</span></i></div>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-73300728066179242082011-03-18T10:16:00.001-03:002011-03-20T10:26:06.747-03:00Paranaguá: terra dos boatos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0Kfjsod7GgmFcOYjZ4sDE8twsH67qGVtZQFa5w793gbGSnejVjNb7A2ZE8cxRgxcSmMeTu1hhSC5gQdkLEr0QDlKaIQbtDW3EqN0N0qp5LRIwewmrxfVj29tknmkzY4_v24uiuJGUGw/s1600/boatos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0Kfjsod7GgmFcOYjZ4sDE8twsH67qGVtZQFa5w793gbGSnejVjNb7A2ZE8cxRgxcSmMeTu1hhSC5gQdkLEr0QDlKaIQbtDW3EqN0N0qp5LRIwewmrxfVj29tknmkzY4_v24uiuJGUGw/s1600/boatos.jpg" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A cidade considerada berço da civilização paranaense, pois de acordo com os registros históricos a formação do Paraná teve início em Paranaguá, passou recentemente por inúmeros problemas em decorrência de fortes chuvas que assolaram a região. Em uma semana instalou-se o caos entre a população parnanguara, a qual se viu sem o abastecimento de água, isso em virtude da destruição pelas forças das águas dos mananciais que abastecem a cidade.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Aproximadamente 150 mil pessoas foram afetadas pela falta de água. As únicas formas de conseguir o precioso líquido era por meio da união e solidariedade da própria população. Muitos estabelecimentos comerciais e proprietários de residências que possuíam poços artesianos passaram a disponibilizar água para os vizinhos e demais pessoas da comunidade. </span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em um primeiro momento, assim que as pessoas tiveram conhecimento da gravidade do problema, muitas foram tomadas pelo desespero, principalmente, em virtude da falta de acesso à cidade, pois pontes que ligam Paranaguá à capital do estado, Curitiba foram derrubadas pelas enxurradas. Com isso, nenhum carro, de qualquer espécie podia passar.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Neste cenário, uma velha prática na cidade mãe do Paraná voltou à tona e com uma enorme força: a indústria dos boatos. O primeiro foi em relação ao desabastecimento da cidade. As informações corriam “à boca miúda” e a cada momento eram piores, mais assustadoras: água mineral que acabaria, depois o desabastecimento de combustíveis e, na sequência, dos próprios gêneros alimentícios. Isto foi o necessário para que a população promovesse uma verdadeira correria aos estabelecimentos comerciais, postos de combustíveis, supermercados, entre outros. A aflição, o medo, angústia eram percebidos nos semblantes de todos os parnanguaras que se viam impotentes diante de tal calamidade…</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E os fomentadores de notícias infundadas não pararam por aí. No decorrer da semana foram mais boatos, um a cada dia. Chegou a ser cogitada a falta de energia elétrica, o que motivou outra correria ao comércio local, agora a população ia atrás de velas.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em meio a tudo isso, o que mais aflige é saber que um dos elementos fomentadores destas notícias infundadas era a própria imprensa, pois muitos dos boatos foram disseminados por “jornalistas” ou “repórteres” a serviço de algumas empresas “sérias” do ramo. </span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É importante que a população separe o joio do trigo e consiga perceber quais veículos de informação trabalham verdadeiramente em prol do bem-estar da população. Além disso, é importante que todos profissionais da imprensa tenham o compromisso com a responsabilidade de bem informar e a ética que é inerente ao exercício desta bela profissão: o jornalismo.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outro fator a ser destacado é em relação à veracidade dos fatos, pois um verdadeiro jornalista deve antes de divulgar checar suas informações, ir atrás da verdade, pois compete ao profissional relatar a verdade dos fatos.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Agora, as coisas estão voltando ao normal na cidade. Então é hora da população se ater aos elementos que compuseram esta fatídica semana e transformar isso tudo em conhecimento. É preciso aprender com os fatos. Assim, critérios como a importância da água e de seu racionamento, o envolvimento de políticos em causas sociais e a representatividade destes junto aos problemas, ou seja, é necessário analisar quem está sendo eleito para representar o povo, porque muitos após a eleição dão ás costas aos seus representados, outros usam os problemas como vitrine para novos cargos eletivos. Então, é o momento da população parnanguara ser mais “antenada” com a realidade e repensar muitas atitudes. Quem sabe com o compromisso selado entre a própria população Paranaguá deixe de ser considerada a terra dos boatos…</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Por: Edi Souza </i></span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><div style="text-align: left;"><br />
</div></div>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-79802555836615561702011-03-17T17:12:00.000-03:002011-03-17T17:12:44.710-03:00Mês da Poesia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsGc0Ml5G1MJYLPqqgrzBdzy29rnBhYSCmL4iFSivqUW4ze4lSBAEac1YQya-mldqtHwDM6CDaO8M0OC_0hl9DrlYKlHMk5u1hTIwaoP3McFoC1alDz8L-EmcplMKL8qv2Rq2wDVIZGw/s1600/poesia+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsGc0Ml5G1MJYLPqqgrzBdzy29rnBhYSCmL4iFSivqUW4ze4lSBAEac1YQya-mldqtHwDM6CDaO8M0OC_0hl9DrlYKlHMk5u1hTIwaoP3McFoC1alDz8L-EmcplMKL8qv2Rq2wDVIZGw/s320/poesia+2.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em literatura uma das principais formas do autor se mostrar aos olhos do leitor como ele realmente é, ou seja, desnudar sua essência, seus sentimentos, deixar aflorar suas angústias, seus medos, sua glórias, é por meio da poesia.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quem nunca se deliciou com versos profundos, ou nunca se deixou levar, sentindo a emoção dominar todo o ser ao ler um poema? Quem não se permitiu sonhar, idealizar por meio das estrofes de uma composição poética?</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ah, se alguém não permitiu que a poesia invadisse sua vida é hora desta experiência. É hora do contato com os nossos poetas, é hora de usarmos a literatura como fonte de conhecimento, sendo que este conhecer é muito mais amplo que o sentido dado a ele, pois por meio da leitura de um poema passamos a conhecer não só o autor e seu “eu-lírico”, mas antes disso, temos a oportunidade de conhecermos a nós mesmos, darmos um mergulho em nosso ser, fazermos uma viagem intimista, um passeio em nosso próprio eu…</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esta semana, a literatura comemorou o Dia da Poesia. O dia 14 de março foi dedicado à poesia em alusão ao nascimento de um dos maiores poetas em língua portuguesa, o baiano Antônio de Castro Alves, um gênio de vida curta, mas de grande produção. Sua vida terminou cedo, mas seus versos se recusam a abandonar a esfera humana, ainda estão entre nós e durarão muito, espero que para sempre…</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A poesia, como já disse, permite sonharmos mais, idealizarmos mais, mas ao pararmos e pensarmos sobre isto podemos pensar que o universo literário nos proporciona mais, pois nos mostra como viver, nos traz as respostas e ao mesmo tempo muitas outras perguntas…</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É importante enchermos nossa vida de poesia, de sentimentos (verdadeiros sentimentos), da mais pura emoção de nos entregarmos à vida de fato. É importante que coloquemos poesia em nosso viver e por meio deste quesito possamos ser mais verdadeiros, mais atentos a si mesmo e ao próximo, possamos nos amar mais e estarmos prontos para amar ao próximo.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Espero que na vida de todas as pessoas possa transbordar poesia hoje e sempre!</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por: Edi Souza</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><br />
</div>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-69593210205222445862011-03-16T13:47:00.000-03:002011-03-16T13:47:36.006-03:00Cedo ou tarde?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCO5UCcEd37o_O6V4fPT-NaSQ_ZPJhPZNyTlSPUSvOPPttj7L6VLp5N81HLc6i1BCqfJlLsuIpzI4EQDz3a4sGfPPf3nwHoj_X3XjysbrTI0gpv0PfDG9JMAJbFCXHehx1ElAqwQuDGg/s1600/you.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCO5UCcEd37o_O6V4fPT-NaSQ_ZPJhPZNyTlSPUSvOPPttj7L6VLp5N81HLc6i1BCqfJlLsuIpzI4EQDz3a4sGfPPf3nwHoj_X3XjysbrTI0gpv0PfDG9JMAJbFCXHehx1ElAqwQuDGg/s320/you.jpg" width="319" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">Ainda é cedo. É cedo para tudo. É cedo para ir, assim como para vir, é preciso o tempo, a angústia do tempo, a solidão do tempo, a presença do tempo… cedo ou tarde? Tarde para muitas coisas, cedo para tantas outras… é cedo para nós e tarde para o outro nós. É tarde para as pessoas que fomos e que estão abandonadas, jazidas em recantos obscuros de nossa memória. Aquelas pessoas tristes, melancólicas que atormentavam a nós mesmos, que nos sufocavam, que se aproximavam com suas caras tristes e riam de nossas tristezas plantadas por nós mesmos… é tarde para os nossos reflexos carregados de solidão…</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">Agora é cedo, cedo como um amanhecer cheio de orvalho, de gotículas de felicidade, cedo… simplesmente cedo para novas pessoas, rejuvenescidas e cheias de vigor, de vida. Novas pessoas. Novas velhas pessoas ou novas pessoas velhas? Não, novas essências, novos motivos, nova visão… a vida se desdobra à frente de quem sabe encontrar os caminhos para vivê-la, quem sabe se agarrar a esta vida em todos os aspectos e lampejos de felicidade.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">É cedo. Amanhece para nós, pois temos como diria Renato Russo “todo tempo do mundo”. Temos o hoje e um eterno amanhã, temos este presente para construirmos um caminho, para construirmos um destino permeado por todos os quesitos capazes de nos trazer felicidade. Temos as pessoas ao nosso lado… temos todas as formas de evitar a solidão e a tristeza, pois temos o amor.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">Por: Edi Souza </div>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-73028605581922143012011-03-12T00:10:00.001-03:002011-03-12T00:13:04.902-03:00Uma cidade ilhada<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoxsmc4A2xPx2dHw0CGRMx04gcKjheyW8cBQrIt1YQbe-BLIFjlDsaDXF6t0Jy_0SdE1EbRZkJ5XhaJrcjA9VzxEXqizYYYhXorYT95nLrVqSvYVhKqT2arQ4m6Qr4S6xgiC7afJ26QQ/s1600/6fo529xfkbzgapgpwioxp70e2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoxsmc4A2xPx2dHw0CGRMx04gcKjheyW8cBQrIt1YQbe-BLIFjlDsaDXF6t0Jy_0SdE1EbRZkJ5XhaJrcjA9VzxEXqizYYYhXorYT95nLrVqSvYVhKqT2arQ4m6Qr4S6xgiC7afJ26QQ/s320/6fo529xfkbzgapgpwioxp70e2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: Divulgação governo do Paraná - BR-277, interditada</td></tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nesta sexta-feira, 11, a cidade de Paranaguá viveu um caos, assim como todo o litoral paranaense. As chuvas mais uma vez castigaram a região. Na noite de quinta-feira as pancadas de chuva tornaram-se mais intensas, no entanto, na manhã de sexta, um verdadeiro dilúvio se abateu sobre os parnanguaras e a cada momento novas notícias chegavam dando conta da calamidade imposta pela situação climática.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não é de hoje que a cidade sofre em consequência das chuvas. A cada manifestação das águas são ruas alagadas, carros abandonados no meio das vias, casas invadidas pelas águas, ou seja, a população à mercê das forças climáticas e, muitas vezes, do descaso das autoridades, são muitas situações. Mas, agora precisamos adotar outra postura, não a de crítica.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hoje, a cidade está inteiramente isolada. A estrada que dá acesso a Curitiba está interditada e a concessionária informa que apenas no domingo haverá a provável liberação. A causa? Duas pontes que segundo informações caíram em decorrências das chuvas.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É hora de cada cidadão estender a mão a um irmão que precisa de apoio, é hora dos paranaenses demonstrarem o seu espírito fraterno e ajudarem, assim como os catarinenses foram ajudados pelo povo do Paraná, agora somos nós, os próprios paranaenses que estamos sofrendo, vítimas das forças da natureza, portanto é hora de arregaçar as mangas, esquecer as desavenças e olharmos todos em prol de um único objetivo: a condição digna de vida de cada cidadão paranaense.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por: Edi Souza </span></div>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-9333761526178326742011-02-09T14:05:00.000-02:002011-02-09T14:05:40.579-02:00De mim só se sabe que respiro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZweqRk5rBcmf0Mph-pE7chzVMLu7QCaTDQ6OiS7ki6GtXClsMTFvENkVVsxsmTUt8QMyV2mGN42__7Vj3n810UYmP2bcZ0qZPHAhMoA3bNrkx4YxvtWQEqgAoJlabbKDlalPsxsLcGQ/s1600/Imagem+129.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZweqRk5rBcmf0Mph-pE7chzVMLu7QCaTDQ6OiS7ki6GtXClsMTFvENkVVsxsmTUt8QMyV2mGN42__7Vj3n810UYmP2bcZ0qZPHAhMoA3bNrkx4YxvtWQEqgAoJlabbKDlalPsxsLcGQ/s320/Imagem+129.jpg" width="240" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Cada pessoa é única, indissolúvel, inigualável. Tem-se a perspectiva que muitos seres humanos representam uma célula que envolve, um invólucro capaz de deixar passar vislumbres aos demais seres viventes. Ou seja, o que vemos e conhecemos destas pessoas que nos cercam constitui-se apenas numa fagulha, num espectro do que realmente está encerrado no coração ou no mais profundo “eu”. Só conhecemos o que nos mostram e, invariavelmente, a maioria das pessoas nos mostra bem pouco.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não sabemos codificar muitos sinais, interpretamos de maneira errônea, somos fadados a erros de julgamentos… tudo isso representa simplesmente o resultado do que somos e da capacidade que não nos assiste de conhecermos a essência das coisas. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há uma frase na literatura intimista de Clarice Lispector que encerra a mais perfeita verdade sobre os indivíduos: “De mim só se sabe que respiro”…</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que as pessoas que estão a minha volta sabem sobre mim? Sabem das dores? Dos sentimentos? Das angústias? Das solidões? Das causas da felicidade? Não, não sabem, apenas supõem. Mas para mim isso me basta, basta saberem que continuo viva, que respiro, que sou eu, que tenho meus mistérios, meus segredos… cada um tem um segredo, mesmo quando o tenta ocultar até mesmo de si próprio.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E a vida segue, a certeza que todos continuarão apenas sabendo que permaneço, que respiro, que estou viva é o que me basta…</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span class="apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite".</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span class="apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span class="apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i>Por: Edi Souza</i></b></span></span></div>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-9386543053131065982011-01-20T14:23:00.001-02:002011-01-20T14:24:20.660-02:00A febre do confronto<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzhJj1O60__U0X7ScwuoYzN35e0Q1vxfLnHw7ILxBuwNp69YyakeOt-IXHLT7TImX3SmFgG967WiCATIp9VgUjr9M8YpJerX7FkOOfFl1hPtDq9ONX5_wrmXcZVuoQtg26Fgim6bFl0w/s1600/riobrancoparana.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzhJj1O60__U0X7ScwuoYzN35e0Q1vxfLnHw7ILxBuwNp69YyakeOt-IXHLT7TImX3SmFgG967WiCATIp9VgUjr9M8YpJerX7FkOOfFl1hPtDq9ONX5_wrmXcZVuoQtg26Fgim6bFl0w/s1600/riobrancoparana.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto do confronto de quarta-feira, 19, em Paranaguá </td></tr>
</tbody></table><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Drummond diria simplesmente “tinha uma pedra no meio do caminho, no meio do caminho tinha uma pedra”, outros mais pessimistas podem dizer: “há um intransponível obstáculo no meio do caminho”, alguns, quem sabe, podem afirmar, “há rosas no meu caminho, só me incomodo com os espinhos, mas não impedem minha caminhada”, mas aquele pequeno grupo falou (ou pensou) outra coisa: “há viaturas no meio do caminho, no meio do caminho existem muitas viaturas…”.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É, futebol é recheado de fatos, acontecimentos inusitados, pois é vetor de sentimentos, ânimos exaltados, nervos à flor da pele, coisa de paixão mesmo. No Brasil, muita gente tem mais paixão pelo futebol e sua equipe do coração que seu próprio parceiro ou parceira, sua cara metade, a qual perde feio para o esporte bretão. Mas o fato é que após uma partida de futebol, quando não dá o tão insosso empate, há sempre o vencedor e o vencido, e quem em sã consciência não quer tirar uma casquinha? Tirar uma onda em cima da torcida adversária?</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E isso se repete de estádio em estádio, de cidade em cidade. Mas numa dessas ocasiões, o embate era entre o Rio Branco de Paranaguá e o Paraná Clube, time da capital paranaense, em jogo válido pelo campeonato estadual. E não é que o clube do litoral aprontou para cima dos representantes paranistas? Pois é, um resultado de 2 x 0, mesmo com equipes com baixo desempenho, mas a torcida compareceu e depois do jogo, ah, nada melhor que uma cervejinha com amigos. Ao apito final do árbitro, os torcedores derrotados que chegaram em Paranaguá de ônibus e aqueles que vieram com seu próprio automóvel foram escoltados pela polícia até a rodovia para seguir viagem a Curitiba, mas um pequeno grupo em dois carros resolveu dar uma ‘esticadinha’ e tomar umas…</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ah, que ação impensada… se os caras fossem da paz, tudo bem, mas resolveram quando voltaram para pegar os veículos, mexer com os camaradas riobranquistas que estava numa lanchonete no segundo andar de um prédio (astúcia deles, pois imaginaram que os parnanguaras não desceriam para a tradicional ‘porrada’) e estavam certos, realmente eles não desceram, mas o que se ouviu de alto abaixo foram impropérios impossíveis de serem reproduzidos neste espaço, pois o decoro impede… </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um xinga daqui que te xingo de lá… e sinais manuais cheios de significados quanto à masculinidade de uns e de outros, ofensas morais, de cunho desportivo, agressões mútuas… quando acreditei que os ‘elegantes’ paranistas iriam embora, pois estavam dentro do carro andando lentamente pelo estacionamento em direção à saída, muitos com metade do corpo para fora do carro para continuar mostrando dedos aos parnanguaras enfaticamente, eis a surpresa… não sei de onde, nem de que forma, mas assim do nada surgiram algumas viaturas. Sei que três eram da Guarda Municipal e mais duas da Polícia Militar. As primeiras barraram o caminho dos torcedores curitibanos e automaticamente os homens da lei desceram dos carros e deram ordem para que todos saíssem do carro.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Até eu dentro do meu, estacionado a cinco metros do ocorrido saí. Os caras foram revistados no mínimo por 15 minutos, os policiais não deixaram de verificar nada. Deram a busca pessoal e também nos automóveis e tudo sob aplausos e euforia dos parnanguaras que assistiam a tudo de camarote, lá no segundo andar do prédio…</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Realmente este grupo encontrou diversão após a derrota paranista, a sorte era que não havia nada no automóvel, porque voltar do estádio no camburão, com carros apreendidos seria a complementação da vergonha de sair da capital e vir assistir à derrota e sair mais derrotado que o próprio clube.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Após estes episódios, nada melhor para este grupo de torcedores assistirem aos jogos e, na sequência, ir para casa e tomar sua cerveja na própria cidade, sem xingamentos e provocações, afinal há viaturas no meio do caminho e os amigos da lei estão prontos para agir e o parnanguara que não é bobo nem nada, prontíssimo para tirar uma casquinha.</span></div>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-33819097367347415872011-01-07T14:47:00.001-02:002011-01-07T14:51:02.440-02:00Trecho de "Um sopro de vida"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIKDXAoCiotYEpB-nk4MuEBBavNryA0ysWg0IjiFAvM3sYjOLmx2-uAf2aUKtD6mMOoQDZPzl_MCFCfVtqmCtyCzxAbs7EwUh3AF-hrtpbIJt7KuHJmPfdoPvuzCCNAnub_OfQqrMS6g/s1600/descobrir.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIKDXAoCiotYEpB-nk4MuEBBavNryA0ysWg0IjiFAvM3sYjOLmx2-uAf2aUKtD6mMOoQDZPzl_MCFCfVtqmCtyCzxAbs7EwUh3AF-hrtpbIJt7KuHJmPfdoPvuzCCNAnub_OfQqrMS6g/s200/descobrir.jpg" width="200" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">(...) e vou definitivamente ao encontro de um mundo </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">que está dentro de mim, eu que escrevo para me livrar da carga difícil de uma pessoa ser ela mesma. </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">Em cada palavra pulsa um coração. Escrever é tal procura de íntima veracidade de vida. Vida que me perturba e deixa o meu próprio coração trêmulo sofrendo a incalculável, dor que parece ser necessária ao </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">meu amadurecimento — amadurecimento? Até agora vivi sem ele! </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">É. Mas parece que chegou o instante de aceitar em cheio a </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">misteriosa vida dos que um dia vão morrer. Tenho que começar por </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">aceitar-me e não sentir o horror punitivo de cada vez que eu caio, pois quando eu caio a raça humana em mim também cai. Aceitar-me plenamente? É uma violentação de minha vida. Cada mudança, cada projeto novo causa espanto: meu coração está espantado. É por isso que toda a minha palavra tem um coração onde circula sangue.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <span class="apple-style-span" style="line-height: 115%;"></span></span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tudo o que aqui escrevo é forjado no meu silêncio e na penumbra. Vejo pouco, ouço quase nada. Mergulho enfim em mim até o nascedouro do espírito que me habita. Minha nascente é obscura. Estou escrevendo porque não sei o que fazer de mim. Quer dizer: não sei o que fazer com meu espírito. O corpo informa muito. Mas eu desconheço as leis do espírito: ele vagueia. Meu pensamento, com a enunciação das palavras mentalmente brotando, sem depois eu falar ou escrever — esse meu pensamento de palavras é precedido por uma instantânea visão, sem palavras, do pensamento — palavra que se seguirá, quase imediatamente — diferença espacial de menos de um milímetro.</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="color: black; line-height: 115%;"><span class="apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 18px;"><i>Clarice Lispector</i></span></div>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-38992912817248018692010-10-24T23:59:00.004-02:002010-10-25T00:13:42.545-02:00Textos apócrifos<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="apple-style-span"><b><span style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></span></b></span></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzoN3mLD88Js6mSrKFp9IbkhZkFh1Qyi23U15KjcXG9oEwZTMXq2oloA7DkHfZ59SVf-qS2_D0dHb1YJ6-q0Wxlx7DVCYJLajlV1QxJPrjnA3wt9ClH5p9CjAY6agS7D5SVInqzlBrOA/s1600/Romeue+e+Julieta.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzoN3mLD88Js6mSrKFp9IbkhZkFh1Qyi23U15KjcXG9oEwZTMXq2oloA7DkHfZ59SVf-qS2_D0dHb1YJ6-q0Wxlx7DVCYJLajlV1QxJPrjnA3wt9ClH5p9CjAY6agS7D5SVInqzlBrOA/s320/Romeue+e+Julieta.jpg" width="316" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Romeu e Julieta</td></tr>
</tbody></table><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><i>Este texto, assim como muitos outros que povoam o mundo digital, é atribuído a Luiz Fernando Veríssimo, no entanto, trata-se de mais um apócrifo, ou seja, um texto de um autor atribuído a outro. Muitas pessoas afirmam que em virtude do estilo adotado pelo autor supracitado é que existem tantos outros a ele atribuídos, no entanto nada como dar os créditos às pessoas certas, então, vamos esclarecer a verdade sobre alguns textos. Boa leitura!</i></span></span></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="apple-style-span"><b><span style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></span></b></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="apple-style-span"><b><span style="color: black; line-height: 115%;"></span></b></span><b><span style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A VERDADE S</span></span></span></b><span class="apple-style-span"><b><span style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">OBRE ROMEU E JULIETA</span></span></span></b></span><span class="apple-converted-space"><span style="color: black; line-height: 115%;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></b></span></span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"></span></span></span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por: Francine Bittencourt de Oliveira</span></span></i></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-converted-space" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></span></span></span></div><div style="text-align: right;"><div style="text-align: -webkit-auto;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />
</span></div></div><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"></span></span></span><br />
<div style="text-align: right;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sabem por que Romeu e Julieta são ícones do amor? São falados e lembrados, atravessaram os séculos incólumes no tempo, se instalando no mundo de hoje como casal modelo de amor eterno?</span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-converted-space" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></span></span></span></div><div style="text-align: right;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Porque morreram e não tiveram tempo de passar pelas adversidades que os relacionamentos estão sujeitos pela vida afora. Senão provavelmente Romeu estaria hoje com a Manoela e Julieta com o Ricardão.</span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-converted-space" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></span></span></span></div><div style="text-align: right;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Romeu nunca traiu a Julieta numa balada com uma loira linda e siliconada motivado pelo impulso do álcool.</span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-converted-space" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></span></span></span></div><div style="text-align: right;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Julieta nunca ficou 5 horas seguidas esperando Romeu, fumando um cigarro atrás do outro, ligando incessantemente para o celular dele que estava desligado.</span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-converted-space" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></span></span></span></div><div style="text-align: right;"><div style="text-align: -webkit-auto;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Romeu não disse para Julieta que a amava, que ela era especial e depois sumiu por semanas. Julieta não teve a oportunidade de mostrar para ele o quanto ficava insuportável na TPM.</span></span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-converted-space" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></span></span></span></div></div><div style="text-align: right;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Romeu não saía sexta-feira à noite para jogar futebol com os amigos e só voltava às 6h da manhã bêbado e com um sutiã perdido no meio da jaqueta (que não era da Julieta). Julieta não teve filhos, engordou, ficou cheia de estrias e celulite e histérica com muita coisa para fazer.</span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-converted-space" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></span></span></span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Romeu não disse para Julieta que precisava de um tempo, que estava confuso, querendo na verdade curtir a vida e que ainda era muito novo para se envolver definitivamente com alguém. Julieta não tinha um ex-namorado em quem ela sempre pensava ficando por horas distante, deixando Romeu com a pulga atrás da orelha.</span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-converted-space" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></span></span></span></div><div style="text-align: right;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Romeu nunca deixou de mandar flores para Julieta no dia dos namorados alegando estar sem dinheiro. Julieta nunca tomou um porre fenomenal e num momento de descontrole bateu na cara do Romeu no meio de um bar lotado.</span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-converted-space" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></span></span></span></div><div style="text-align: right;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Romeu nunca duvidou da virgindade da Julieta. Julieta nunca ficou com o melhor amigo de Romeu.</span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-converted-space" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></span></span></span></div><div style="text-align: right;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Romeu nunca foi numa despedida de solteiro com os amigos num prostíbulo.</span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-converted-space" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></span></span></span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Julieta nunca teve uma crise de ciúme achando que Romeu estava dando mole para uma amiga dela.</span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-converted-space" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></span></span></span></div><div style="text-align: right;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Romeu nunca disse para Julieta que na verdade só queria sexo e não um relacionamento sério, ela deve ter confundido as coisas. Julieta nunca cortou dois dedos de cabelo e depois teve uma crise porque Romeu não percebeu a mudança.</span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-converted-space" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></span></span></span></div><div style="text-align: right;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Romeu não tinha uma ex-mulher que infernizava a vida da Julieta.</span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-converted-space" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></span></span></span></div><div style="text-align: right;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Julieta nunca disse que estava com dor de cabeça e virou para o lado e dormiu.</span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-converted-space" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></span></span></span></div><div style="text-align: right;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Romeu nunca chegou para buscar a Julieta com uma camisa xadrez horrível de manga curta e um sapato para lá de ultrapassado, deixando- a sem saber onde enfiar a cara de vergonha...</span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-converted-space" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></span></span></span></div><div style="text-align: right;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-style-span" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por essas e por outras que eles morreram se amando...</span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="apple-converted-space" style="color: black; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></span></span></span></div><br />
<div style="text-align: right;"><br />
</div>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-21595615503553031272010-09-12T14:40:00.000-03:002010-09-12T14:40:10.273-03:00Queimar o Alcorão?<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJyxsnLjr6dkMADeJbXwoyTrIJiZnQ1Kr7wAgW2GfMm__WeWbG_U54_sURVSkaU1i0pToCUWov0Iai20dnH3UUAnGIucMN9hAXNSaEQ2wxKMZMIgg8e04pqvaOsmiLXjV0jQU-cZ0x8Q/s1600/alcor%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJyxsnLjr6dkMADeJbXwoyTrIJiZnQ1Kr7wAgW2GfMm__WeWbG_U54_sURVSkaU1i0pToCUWov0Iai20dnH3UUAnGIucMN9hAXNSaEQ2wxKMZMIgg8e04pqvaOsmiLXjV0jQU-cZ0x8Q/s320/alcor%C3%A3o.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Alcorão, livro sagrado do Islamismo</td></tr>
</tbody></table><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">A que ponto o ser humano é capaz de chegar… esta semana, repercutiu pelo mundo a notícia sobre um pastor evangélico nos Estados Unidos da América que fez menção, ameaçou, queimar o livro sagrado dos muçulmanos, o Alcorão ou Corão, como forma de protesto contra os ataques terroristas dos fundamentalistas islâmicos em 11 de setembro de 2001, quando inúmeras pessoas morreram na destruição das torres gêmeas e também em protesto à construção de um templo islâmico nas proximidades do local, em Nova Iorque.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">O que motiva uma pessoa supostamente pautada nos princípios cristãos a agir com tal intolerância e ignorância? É importante ressaltar a fala do presidente norte-americano, Barack Obama, o qual afirmou que a luta dos EUA não é contra o Islamismo, mas sim contra a </span></span><em><span style="color: black; font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Al</span></span></span></em><span class="apple-style-span"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">-</span></span></span></span><em><span style="color: black; font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Qaeda</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">, “Fundação”, a base do fundamentalismo islâmico.<o:p></o:p></span></span></em></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><em><span style="color: black; font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Muitas vezes, a falta de visão e fanatismo atrapalham os princípios religiosos, os quais em minha opinião devem ser pautados no amor. Ao queimar o livro sagrado do Islamismo, este famigerado pastor protestante estaria expondo apenas ódio e faltando de forma irremediável com o respeito para com um grande número de pessoas, os muçulmanos. <o:p></o:p></span></span></span></em></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><em><span style="color: black; font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Os adeptos do Islamismo não podem ser confundidos com fundamentalistas, guerrilheiros e pessoas voltadas para a destruição do ocidente. Trata-se de uma religião. De acordo com algumas fontes, a denominação religiosa que mais cresce no mundo, portanto, uma parcela apenas é voltada para a arte da guerra, são os fanáticos, os quais se encontram em todas as religiões. Este pastor americano não foi menos agressivo e fundamentalista, pois com esta ameaça, gerou ira, revolta… ao meu ver isso não condiz com princípios cristãos.<o:p></o:p></span></span></span></em></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><em><span style="color: black; font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Faz-se necessário que os cristãos também respeitem os princípios norteadores das demais vertentes religiosas. Não adianta apenas exigir o respeito sem que se respeite os demais cidadãos do mundo.<o:p></o:p></span></span></span></em></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><em><span style="color: black; font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />
</span></span></span></em></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><em><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Por: Edi Souza<o:p></o:p></span></span></span></em></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-82649047382520430822010-08-15T13:35:00.001-03:002010-08-15T13:44:15.330-03:00Solteiros, comemorem… hoje é o Dia do Solteiro!<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi2vUJi2e6Yw33JhD1cMLl4MKHLW98kMyvnvN8mOEW-hy2a8jVZBeHIIQMH9yexqqVxB05DEJE1LaDjL0YK3ckzdFmaajoKwFCeQ5wN2DNqG8VvHLZ2OM2lNvz3aXwBXdIg-TRiCsBxw/s1600/alian%C3%A7as.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi2vUJi2e6Yw33JhD1cMLl4MKHLW98kMyvnvN8mOEW-hy2a8jVZBeHIIQMH9yexqqVxB05DEJE1LaDjL0YK3ckzdFmaajoKwFCeQ5wN2DNqG8VvHLZ2OM2lNvz3aXwBXdIg-TRiCsBxw/s320/alian%C3%A7as.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Símbolo eterno da união entre os seres enamorados</td></tr>
</tbody></table><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;">Ah, como é bom ser solteiro. Desfrutar as coisas da vida e nem precisar dar satisfação a ninguém. Poder ir para onde se quer sem precisar de justificativas, explicações mil. Liberdade! </div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">A vida de solteiro é muito boa, pois se pode ter contato com uma série de elementos que uma pessoa casada não tem. Pode-se namorar sem ter a obrigação de estar diariamente convivendo com o companheiro ou companheira, pode ter uma cama só para si, sem ter que dividir… dividir, isso na cabeça de pessoas egocêntricas, eu sou um exemplo disso, pesa.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">No entanto, é interessante quando paramos para pensar na trajetória da vida. Parece que passamos grande parte dela em busca daquilo que chamamos de cara metade, alma gêmea, seja lá qual definição tenha. Por que lutamos tanto pela liberdade individual se o que mais buscamos é a companhia de alguém? O que constantemente buscamos é justamente dividir… e não somos apenas nós, solteiros, toda a sociedade age assim, como se isso estivesse pré-determinado: “você precisa casar, constituir família para ser feliz, ninguém é feliz sozinho”. Será que é tão inconcebível assim ser feliz sozinho? Será que os solteiros inveterados nadam contra a corrente, será que este não se “amarrar” a alguém é uma forma de provar que se pode ser feliz sem precisar de um papel, atestando que pertence um a outro? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">É claro que sim! Afinal as pessoas têm liberdade para escolher. Quem quer apenas viver de namoros, ficadas, encontros, desencontros, tem esse direito. Quem quer casar também tem esse direito. O importante é que cada um siga o caminho que melhor lhe pareça, que traga felicidade de verdade.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">Mas o que me mata é verificar cotidianamente que um número grande de casados quer a liberdade dos solteiros e um número grande de solteiros quer passar o resto dos dias ao lado de um “amor de verdade”. Isso nos remete à proposição de que verdadeiramente grande parte dos seres humanos nunca está satisfeita com sua condição.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">Por que há tanta traição, por que tantos casamentos desfeitos? Por que tanto sofrimento em pessoas que se anulam e se escondem em um casamento? Por que tanta frustração? Por que tanta solidão mesmo quando se divide um mesmo teto com aquela pessoa que a mente e o sentimento disseram que era para sempre? Por que tantos problemas se foi uma escolha da pessoa e de repente um parece começar a testar a força do outro, os limites, querer o que tinha antes?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">O correto é viver, casado ou solteiro é preciso que vivamos da melhor forma possível. Quando se encontra a pessoa que julgamos para sempre é preciso verificar se antes de tudo há amizade, companheirismo, compreensão… pois estes elementos é que serão capazes de não deixar que a rotina tome conta de tudo e levar as pessoas a serem felizes de verdade.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><i>Por: Edi Souza</i></div>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-75365921423901608532010-08-09T23:31:00.001-03:002010-08-09T23:33:40.407-03:00"Por que não me olhaste? Se tivesses olhado para mim, terias me amado." Oscar Wilde<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAYqQY1i90_Br5dZjWEVXRyXt46xvkQXeTNIcdsTBcUe1srvQmqJNh9tLDoSVy4BiNOUHQ4py61QSylFWD7DwNPXUmXsexdQ0nJagB5Vu-I9npaescoHRnpeoiY-X2IjsMuVMyyZL_wg/s1600/corujared.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAYqQY1i90_Br5dZjWEVXRyXt46xvkQXeTNIcdsTBcUe1srvQmqJNh9tLDoSVy4BiNOUHQ4py61QSylFWD7DwNPXUmXsexdQ0nJagB5Vu-I9npaescoHRnpeoiY-X2IjsMuVMyyZL_wg/s320/corujared.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Coruja ao lado da toca no Rocio, Paranaguá</td></tr>
</tbody></table><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É infindo o número de vezes que olhamos e não vemos. Apenas passamos os olhos pelos ambientes, pelos componentes destes locais e, sobretudo, pelas pessoas, as quais se tornaram invisíveis em incontáveis momentos.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Hoje, não paramos mais para conversar, para compreender, para escutar, seja uma pessoa próxima ou mesmo um desconhecido que precisa de um pouco de atenção, mas acima de tudo, não vivemos a vida em sua plenitude. Ocupamos-nos demais com nossos afazeres diários e esquecemos de olhar para o outro e nisso, começamos a atribuir adjetivos a todos: um é esquisito, outro é desajustado, aquele é quieto demais, outro só pensa em si mesmo… e por aí vai…</span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Passamos pela vida de muitos e a vontade de que simplesmente nos vejam é latente. Quantas pessoas vivem verdadeiros tormentos internos, conflitos interiores, dilemas, situações embaraçosas e se veem entregues a si próprias, pois aqueles que estão ao seu lado não conseguem entender os sinais, os apelos que falam apenas uma verdade: “ei, cara, preciso de ajuda, será que alguém me escuta?”. Não, os ouvidos estão surdos, os olhos cegos e a boca muda.</span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">No fundo todos nós queremos compreensão, amor, amizade, respeito… entre todos estes atributos o que mais buscamos é o amor. Mas, “por que não me olhaste? Se tivesses olhado para mim, terias me amado…”. É preciso olhar as pessoas com olhos atentos, é preciso entender a linguagem não dita e assim nos surpreendermos a cada momento com a maravilha de cada pessoa, com a singularidade de cada indivíduo, com as múltiplas faces de cada ser humano, com a facilidade que temos de sorrir, de amar, de entregarmos a nossa vida a quem de verdade nos fornece o eco, o entendimento, a verdadeira arte de amar e de viver.</span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Por: Edi Souza </span></span></div></div>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-74862272892703364742010-08-03T23:46:00.000-03:002010-08-03T23:46:53.886-03:00“Tem coisas que a gente sente e não consegue explicar…”<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQI93Vuin8rUQo_XTVMQqPSTVukx_PrwiE6zO7YqqHdZRZfcPq2NK-ghTRzcMHYrhYW0fY1LB39OKVQLEd0VnRlXQ-jCM_DE4i5kvfDT8jOO1sb2iNlf40OD395hjZpRIbYfF4Q4L73A/s1600/praia2010+150+red.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQI93Vuin8rUQo_XTVMQqPSTVukx_PrwiE6zO7YqqHdZRZfcPq2NK-ghTRzcMHYrhYW0fY1LB39OKVQLEd0VnRlXQ-jCM_DE4i5kvfDT8jOO1sb2iNlf40OD395hjZpRIbYfF4Q4L73A/s320/praia2010+150+red.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Shangri-lá - Pontal do Paraná - julho de 2010</td></tr>
</tbody></table><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Como entender? Como explicar? Há momentos que procurar uma explicação torna-se uma luta vã… como conceituar aquilo que só podemos sentir? O que sentimos é melhor deixar para a esfera dos sentimentos, deixar para o subjetivismo, para o intimismo. Há coisas que nasceram apenas para ser sentidas, não há como explicar…</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como explicar a felicidade que chega sorrateira em um momento no qual as nuvens tumultuavam nossa existência? Como explicar o poder de um sorriso? A transformação que um simples olhar pode causar em uma pessoa? Apesar da impossibilidade de haver olhares simples, todos são complexos, cheios de significados e significantes, cheios de mensagens ocultas e explícitas, cheios de nós mesmos…</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como explicar o amor que nasce, que surge, que vai, que vem, que altera cursos de vidas, que altera caminhos, que mexe com o íntimo dos seres enamorados? Como explicar a tristeza? A solidão? Como explicar a dor que causa a distância, a que chamamos de saudade? </span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Saudade… personificação da ausência sentida. Com pode um sentimento se tornar numa dor tão concreta, tão física, tão presente? A saudade dói. É uma dor intensa, que cala fundo na alma, que invade sem dó nem piedade… saudade é um paradoxo, pois só existe quando estamos repletos e é caracterizada por um imenso vazio.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Saudade é ser antes de ter, é ter e saber que tem, é ser e saber-se completo, mesmo sentindo-se pela metade, saudade é um que sempre é dois, ou mesmo dois que se transformam em um. Saudade é estar e faltar. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Saudade é um caminho trilhado em companhia, mesmo quando se está só.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Por: Edi Souza </i></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-91669234734947728292010-07-29T10:56:00.001-03:002010-07-29T10:57:03.093-03:00Parabéns, Paranaguá! Parte 2<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggxthbft8h6qpbvC5uoWSlFmH0mEyyJAOoN84Voy_uROY8fSGn8WxG45ZfREYb-Yd1xIie5YlovhlZOSp7TLsN0PaYvwHPUL0qD-RuqKx8JlxLH75PG2LofN2xJLudMFIpqbZtkd7RKg/s1600/natureza+015.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggxthbft8h6qpbvC5uoWSlFmH0mEyyJAOoN84Voy_uROY8fSGn8WxG45ZfREYb-Yd1xIie5YlovhlZOSp7TLsN0PaYvwHPUL0qD-RuqKx8JlxLH75PG2LofN2xJLudMFIpqbZtkd7RKg/s320/natureza+015.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Vista da Ponte da Ilha dos Valadares, casarios da Rua da<br />
Praia, às margens do Rio Itiberê</i></td></tr>
</tbody></table><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hoje, Paranaguá, considerada o berço da civilização paranaense está completando 362 anos. De acordo com os relatos históricos “aqui nasceu o Paraná”. Aqui teve origem a colonização paranaense. Quantas riquezas, quantos valores, quantos feitos… e ao completar seu aniversário quanto abandono!</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">A cidade carece de investimentos em diversos setores. Para comprovar tal fato, basta uma breve passada pelos casarios e monumentos históricos. Mesmo assim, quanta beleza existe nas “margens calmas deste rio encantador” que se chama Rio Itiberê, é uma cidade deveras muito bonita, mas descuidada.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Lixo, ruas sem pavimentação adequada, falta de lixeiras pela cidade, buracos até mesmo em lombadas, falta de manutenção nos prédios históricos, deficiência no atendimento ao turista, falta de infraestrutura para atender bem aos visitantes… melhor parar por aqui, pois são tantos problemas, mas parece que a solução de alguns está por vir.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">É isso, mesmo. Ontem, o governador Orlando Pessuti esteve na cidade para assinar aquilo que trará alguns dividendos para a cidade: é o fim do embate histórico entre Porto e município, pois, de acordo com as intenções registradas e assinadas, a autarquia fará o repasse do ISS aos cofres do município; além disso, uma outra excelente notícia, o fim do problema da superlotação e o perigo que representa a cadeia de Paranaguá, foi autorizada a licitação para a construção do presídio em nossa cidade.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">O que certamente será mais visto e sentido pela população será, sem dúvida, o presídio. Não se pode esquecer que a superlotação na carceragem colocava em risco a comunidade, pois era iminente a fuga em massa, rebeliões, proliferação de doenças. Vale ressaltar que a 1ª SDP tem capacidade para 26 presos e estava com um número exorbitante de 260, dez vezes mais que sua capacidade, além do prédio estar localizado numa área central da cidade.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Já em se tratando do ISS, é desejo da população que esta verba seja empregada em benfeitorias para o município, ou seja, a comunidade precisa acompanhar a utilização deste dinheiro. Olhos abertos, cidadãos!</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Mas, realmente são grandes presentes para a cidade mãe do Paraná. Só espero que não seja nenhum presente de grego. Ou presente virtual. Vamos aguardar.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><i>Por: Edi Souza</i></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-1021575550961039412010-07-28T10:36:00.001-03:002010-07-28T10:37:04.240-03:00Praias, só na temporada<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEFIfosfPCa-Td2qlTJvr9k0xiVpT-jZuC5E8PBN7D5OhB2hI5uXMaO3DWD4F6qHHC0u2Qbmyz7anMo4qEm0v1QI5Nbp-BM_fBYsS8byJ9N4EBMrYg1QsZq12WY34D3PZwLN4Im7_juA/s1600/praia2010+195+red.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEFIfosfPCa-Td2qlTJvr9k0xiVpT-jZuC5E8PBN7D5OhB2hI5uXMaO3DWD4F6qHHC0u2Qbmyz7anMo4qEm0v1QI5Nbp-BM_fBYsS8byJ9N4EBMrYg1QsZq12WY34D3PZwLN4Im7_juA/s320/praia2010+195+red.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É impressionante o descaso com que os administradores tratam a população e suas necessidades básicas. Infelizmente a infraestrutura de alguns municípios que vivem em grande parte dos lucros advindos com a temporada de verão, como é o caso de cidades litorâneas próximas a Paranaguá, não recebe o incentivo e investimento do Poder Público durante o inverno.</span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao andarmos pelos balneários da vizinha cidade de Pontal do Paraná, podemos observar o abandono. Será que os governantes pensam que só há pessoas nessas localidades no verão? Esquecem que há moradores durante todo o ano? Além disso, por que esperar tanto para começar os investimentos e as obras para melhor acolher os turistas?</span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há muito tempo ouvimos as lamúrias paranaenses que estamos perdendo turistas para as vizinhas praias catarinenses. Isso é de se esperar. As praias catarinenses estão preparadas para atender aos seus visitantes, têm estrutura boa, limpeza, conservação, rede hoteleira, lanchonetes, restaurantes… tudo que um viajante em férias procura, além disso, não conta com um altíssimo valor de pedágio para um curto espaço de rodovia…</span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Aqui, nos nossos balneários, há muito se fala em conter o avanço das águas em Matinhos, por exemplo, como também em outros locais, e o que se tem feito? As calçadas continuam sumindo gradativamente… a cada ano, fala-se em fornecer cursos para melhor atendimento ao turista e o que acontece? Nenhum investimento, nenhuma contrapartida. Parece que nossas praias só existem durante quatro meses, a estação de verão. Fora isso, os políticos não percebem que há praias e as casas continuam fechadas e aparentemente a cidade também, mas e a população?</span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É preciso atenção às praias durante todo o ano. É preciso investimento paulatino na infraestrutura, na segurança, na criação de empregos e outras fontes alternativas de renda para que os moradores não dependam apenas da temporada. É preciso pensar nos municípios, planejar e fazer algo de concreto pelas pessoas, pelos eleitores.</span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Por: Edi Souza </i></span></span></div></div>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-49816913569252158352010-07-25T21:54:00.005-03:002010-07-26T15:40:52.216-03:00Animais mortos<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUgUzocFvjh_OfH8OTZ8AERY30POvCoGdU_Zxeq7NWT9h6uJ7k7Zl1NRP8yx1HcGqEL9qGKvKWHNDRTILS5WhYLZzFeZnFvcU-OSwxk7nP79mv70S-v1KEOgYRdeiwh7beWGCgS-RzeQ/s1600/praia2010+140+red.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUgUzocFvjh_OfH8OTZ8AERY30POvCoGdU_Zxeq7NWT9h6uJ7k7Zl1NRP8yx1HcGqEL9qGKvKWHNDRTILS5WhYLZzFeZnFvcU-OSwxk7nP79mv70S-v1KEOgYRdeiwh7beWGCgS-RzeQ/s320/praia2010+140+red.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5498247814614981586" /></a><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style=" ;font-family:arial;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Lendo algumas matérias pelos inúmeros sites jornalísticos do Brasil, percebi algumas notícias sobre animais encontrados mortos nas costas de diferentes países. Isso chamou minha atenção em virtude da presença de espécimes sem vida também em nosso litoral.</span></div> <p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Na semana passada, em uma curta temporada nos nossos balneários, ao se passar pelas areias das praias, podiam ser vistos muitos animais como pinguins, botos (acredito que sejam, em virtude do tamanho e da coloração), aves e outros animais da fauna marinha. Mas os principais animais são mesmo os pingüins. É uam pena ver urubus com uma mesa farta e a praia repleta destes animais, mas este fato leva a pensar nas causas. Por que estes animais estão morrendo? É importante frisar que no litoral paulista muitos animais também estão aparecendo mortos. Que desequilíbrio é este?</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Em uma rápida pesquisa pude constatar que a mortandade tem relação direta com a ação do ser humano. Isso mesmo. Pois quem produz o lixo são as pessoas e este lixo estaria influenciando na vida marinha. Acompanhem a matéria:</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: left;margin-top: 5.65pt; margin-right: 0cm; margin-bottom: 11.25pt; margin-left: 0cm; line-height: 14.05pt; "><span style="mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi- mso-fareast-language:PT-BRfont-family:Arial;color:#333333;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>“Pesquisadores do Aquário Municipal de Santos, no litoral de São Paulo, constataram que o lixo e a falta de alimento adequado estão entre as causas das mortes de alguns dos 600 animais marinhos encontrados nas praias da Baixada Santista nos últimos dias. No início da semana, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de Santos informou que o surgimento dos animais teria sido provavelmente motivado por causa de uma mudança climática brusca ocorrida no litoral gaúcho. <o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: left;margin-top: 5.65pt; margin-right: 0cm; margin-bottom: 11.25pt; margin-left: 0cm; line-height: 14.05pt; "><span style="mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi- mso-fareast-language:PT-BRfont-family:Arial;color:#333333;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Embora seja comum o aparecimento de pinguins no litoral paulista nesta época do ano, vindos do inverno na Patagônia, os números de animais mortos são recordes e assustadores: 535 pinguins, 28 tartarugas, cinco golfinhos e algumas aves oceânicas, como atobás, fragatas, albatrozes e andorinhas-do-mar, apareceram mortos ou gravemente debilitados no litoral.<o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: left;margin-top: 5.65pt; margin-right: 0cm; margin-bottom: 11.25pt; margin-left: 0cm; line-height: 14.05pt; "><span style="mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi- mso-fareast-language:PT-BRfont-family:Arial;color:#333333;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>As autópsias realizadas pelos veterinários do Aquário de Santos em 15 pinguins e uma tartaruga-verde (Chelonia mydas) revelaram que os animais ingeriram lixo, o que causou desequilíbrio energético. Os animais foram recolhidos já mortos na Praia da Gaivota, em Praia Grande, e que em seus organismos foram encontrados parasitas e fungos.”<o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: left;margin-top: 5.65pt; margin-right: 0cm; margin-bottom: 11.25pt; margin-left: 0cm; line-height: 14.05pt; "><span style="mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi- mso-fareast-language:PT-BRfont-family:Arial;color:#333333;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Fonte: <o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: left;margin-top: 5.65pt; margin-right: 0cm; margin-bottom: 11.25pt; margin-left: 0cm; line-height: 14.05pt; "><a href="http://www.parana-online.com.br/editoria/pais/news/463114/?noticia=PESQUISADORES+DIZEM+QUE+LIXO+MATOU+PINGUINS+EM+SP"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">http://www.parana-online.com.br/editoria/pais/news/463114/?noticia=PESQUISADORES+DIZEM+QUE+LIXO+MATOU+PINGUINS+EM+SP</span></span></a></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: left;margin-top: 5.65pt; margin-right: 0cm; margin-bottom: 11.25pt; margin-left: 0cm; line-height: 14.05pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><i><b><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Por: Edi Souza</b></i></span></span><span style="mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi- mso-fareast-language:PT-BRfont-family:Arial;color:#333333;"><o:p></o:p></span></p>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38807918809319352.post-49753319625427308992010-07-23T10:50:00.005-03:002010-07-26T15:48:11.064-03:00Parabéns, Paranaguá! Parte 1<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaXm3kT5Sm7odFNtHSl9VWGTdO1jip-Z5_CJ3frKMQx4uAWBOyuu3PIy0dPibQhkKRsrTRIcnwYoxb2XSAz0bWzHh093QaC4Ikib_wHPo6SOXL4ebWzM66pIALKhF1PPLqvjDdvOqXoA/s1600/paranagua_guia.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 224px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaXm3kT5Sm7odFNtHSl9VWGTdO1jip-Z5_CJ3frKMQx4uAWBOyuu3PIy0dPibQhkKRsrTRIcnwYoxb2XSAz0bWzHh093QaC4Ikib_wHPo6SOXL4ebWzM66pIALKhF1PPLqvjDdvOqXoA/s320/paranagua_guia.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5498275523019246482" /></a><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style=" ;font-family:arial;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Uma senhora de respeito que pode se enquadrar em muitos quesitos do Estatuto do Idoso. Abandono, maus-tratos, descaso entre tantas outras ações que denotam a forma como vem sendo tratada a cidade mãe do Paraná podem ser verificadas por qualquer pessoa, seja ela atenta ou até mesmo meio desligada, pois mesmo os cidadãos desligados, aqueles que andam no mundo da lua não conseguem deixar de perceber os infindáveis buracos que avançam em diferentes vias do município.</span></div> <p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Paranaguá está completando 362 anos. Uma cidade histórica que, segundo as autoridades entendedoras de turismo, é uma mina de ouro para o terceiro setor, a indústria sem chaminés, sem fumaças, aquela que traz dividendos para os cofres públicos e faz ecoar o nome das cidades em diferentes polos do mundo, mas a realidade é bem diferente e para confirmar tal fato basta uma rápida passada pelos locais da cidade em um domingo à tarde para percebermos a falta de opções, o descuido para com os logradouros e monumentos históricos, além da falta de investimento do Poder público e do setor privado em atividades e alternativas de lazer e entretenimento.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>O que um turista pode fazer em Paranaguá num domingo à tarde? Quem sabe sentar à beira do Itiberê e se encantar com a bela paisagem, não se pode negar que realmente é um local lindo, de tirar o fôlego, mas temos que segurar mesmo a respiração ao sermos interrompidos dos devaneios por pedintes, mendigos, moradores em situação de rua e alguns drogados e cuidadores de carro. Estas pessoas em tom muitas vezes ameaçador intimidam tanto a população local quanto os visitantes.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Outros fatores importantes a se ressaltar é a ausência de bares, casas noturnas, restaurantes e outros que atendam de forma diferenciada, pois turista está em férias, ou seja, não tem hora para nada. Se alguém quer ficar até às 4h da madrugada em um bar, certamente passará pela cena constrangedora dos atendentes levantando cadeiras e colocando sobre as mesas: um autêntico “vai nessa, chato, eu quero fechar e ir para casa dormir”.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Assim segue a vida. A nossa tão querida Paranaguá me lembra os versos do grande Vinícius de Moraes: “pátria minha tão pobrinha”, pois é, aqui podemos alterar para “terra minha tão pobrinha, abandonada e sem luz”.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Até quando, meu Deus?</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><i><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Por: Edi Souza</i></b></span></span></p>Edi Souzahttp://www.blogger.com/profile/13144426138940640910noreply@blogger.com0