O mês de dezembro é completamente diferente. Basta um simples olhar para os semblantes das pessoas, para os eventos, atividades e logo se verifica que há algo no ar. É o mês do Natal. Mas tantas pessoas se voltam apenas para as festas, para a comemoração sem prestar atenção no significado real da data, pois o período natalino não é sinônimo de presentes, bebedeiras, excessos alimentares…
Inicialmente, a Igreja Católica não comemorava o Natal. Foi em meados do século IV d.C. que se começou a festejar o nascimento do Menino Jesus, tendo o Papa Júlio I fixado a data no dia 25 de dezembro, já que se desconhece a verdadeira data do Seu nascimento. Assim, tem-se a verdadeira comemoração. Os cristãos celebram o símbolo máximo do amor, da união, da vida e combate a desigualdades, pois foram valores como estes e muitos outros capazes de engrandecer e elevar o coração de todos os homens, que Jesus ensinou a toda a humanidade.
O maior presente que o mundo pode receber nesta data é, justamente, o combate aos grandes males atuais que degeneram a alma. Hoje, o cenário mundial expõe intolerâncias, batalhas, preconceitos, ausência de valores como fraternidade, comunhão entre os povos, tudo isso levando à prerrogativa que apenas falta amor, justamente o ensinamento maior de Jesus: amar, sempre amar, pois quem ama respeita, tolera, entende, compreende, anda no caminho da retidão, sem julgar, mas tentando elevar o espírito.
Assim, entende-se que o Natal pode ser compreendido como a renovação de valores, uma reflexão a respeito de nossas ações em benefício de todos.
Que neste Natal a essência da data se instaure em todos os lares e que o espírito natalino possa se perpetuar por todos os dias do ano, pois precisamos de mais amor, afeto, tolerância e compreensão, para que tenhamos momentos melhores e felizes, no verdadeiro sentido da vida, recheada sempre por muita luz.
Feliz Natal a todos!!!
Por: Edi Souza
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