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domingo, 28 de junho de 2009

"Fico assim sem você"


A música é uma forma de elevar o espírito, de acalantar a alma... a música é sentimento, coração, alma... a poesia cantada. Amar a música é ter alma preparada para um universo cheio de possibilidades. A vida é recheada de sons, sentidos, sinestesia... muitas canções marcam a vida das pessoas, têm ligação direta com momentos, situações ou sim plesmente nos remetem a tirar poesia e fundamentações de suas letras, ou seja, encontram eco em nossa própria alma. Assim acontece com esta música que se constitui numa letra singela, linda...

Avião sem asa, fogueira sem brasa
Sou eu assim sem você
Futebol sem bola,
Piu-Piu sem Frajola
Sou eu assim sem você

Por que é que tem que ser assim
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
vão poder falar por mim

Amor sem beijinho
Buchecha sem Claudinho
Sou eu assim sem você
Circo sem palhaço,
Namoro sem abraço
Sou eu assim sem você

Tô louco pra te ver chegar
Tô louco pra te ter nas mãos
Deitar no teu abraço
Retomar o pedaço
Que falta no meu coração

Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas
Pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo

Por quê? Por quê?

Neném sem chupeta
Romeu sem Julieta
Sou eu assim sem você
Carro sem estrada
Queijo sem goiabada
Sou eu assim sem você

Por que é que tem que ser assim
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
vão poder falar por mim

Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo

Por quê?

segunda-feira, 16 de março de 2009

Por quem os sinos dobram


As pessoas entram e saem da nossa vida numa proporção assustadora. É interessante a forma como isso se processa. Ninguém se cruza por acaso. Cada pessoa tem uma importância em nossa vida, cada uma tem algo a acrescentar, seja um ensinamento, uma forma de encarar a vida, ou mesmo uma nova forma de sonhar ou ver um problema sob uma nova perspectiva. Cada ser que nos acompanha por um tempo nos mostra caminhos, alternativas, nos traz à realidade ou nos afasta definitivamente dela, nos faz sonhar, vislumbrar novos horizontes.
Algumas dessas pessoas transformam a nossa vida. São alentos para a nossa alma, são como complementos para a nossa existência. Normalmente estas entram suavemente como brisas e em breve se transformam em tempestades, tal o redemoinho que causam em nosso íntimo… a muitas dessas pessoas dizemos que amamos, elas são ou se tornam a razão de nossa vida, “por quem os sinos dobram”, o nosso norte, nosso caminho, nosso porto seguro. E com estes seres iluminados passamos a dividir nossos pensamentos, nossas vontades, angústias, dores, sofrimentos e, principalmente, nossas alegrias… parece que a vida se torna cinza quando um está longe do outro, como se um oceano de tristeza invadisse o coração solitário dos amantes, dos enamorados. Um vazio, este vazio tão conhecido de todos nós, se intensifica e parece se tornar impossível continuar caminhando sem a presença desta pessoa.
No entanto, cada um de nós deve pensar que mesmo quando não estamos na presença de quem mais amamos, os eleitos estão em nós, quando há amor, um completa o outro, um está no outro e jamais quem ama o verdadeiro amor está sozinho. Cada gesto, cada pensamento nos traz a pessoa, nos lembra que por onde quer que estivermos caminhando não serão passos solitários, não existe mais eu ou você… apenas nós, apenas o sentimento de poder enfrentar todas as desventuras, todos os obstáculos, pois não estamos mais sozinhos, estamos fortalecidos pela presença constante do outro.
Até a saudade que sentimos é boa, uma vez que é a personificação de alguém distante. É como dizer: “Em algum lugar alguém pensa fortemente em mim” e você ter a certeza que neste mesmo lugar uma pessoa respira e pensa com a mesma intensidade em você. O amor não nos permite andar sozinhos, somos eternos acompanhados mesmo quando distantes. Amar é encontrar uma solidão que se ajusta à sua e viver uma solidão para sempre acompanhada. “Duas solidões que se completam”, duas vidas que se encontram e se auxiliam, se entendem…
Por: Edi Souza